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Fuvs participa das comemorações do Dia do Soldado
A Fundação do Vale do Sapucaí (Fuvs) foi convidada pelo comandante do 14º Grupo de Artilharia de Campanha, Grupo Fernão Dias (GAC), tenente coronel Antônio Ribeiro Rocha Neto para participar das comemorações alusivas ao Dia do Soldado, ocorrida na manhã de quinta-feira, 25 de agosto. O presidente da Fuvs, Sinval Caputo enviou como seu representante, o colaborador da Assessoria de Comunicação e Marketing (Ascom), jornalista Lucas Silveira.
Participaram ainda da solenidade, o comandante do 20º Batalhão de Polícia Militar (PMMG), tenente coronel Flávio Henrique Soares; o chefe da Delegacia de Polícia Rodoviária Federal, inspetor Émerson Soares; o juiz de Direito, José Sérgio Palmieri; o presidente da Associação do Comércio e Indústria de Pouso Alegre (Acipa), Sílvio dos Reis; o prefeito de Pouso Alegre, Agnaldo Perugini, além de diversos representantes de entidades e autoridades civis e militares.
Na ocasião foi realizada a leitura de uma mensagem do comandante geral do Exército Brasileiro em homenagem ao Dia do Soldado e do patrono do Exército, marechal Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias.
Na sequência, o comandante do 14º GAC, ten. cel. Rocha Neto fez um breve discurso aos presentes apontando as principais referências de um soldado na promoção da paz social e da segurança nacional. "O soldado tem o dever de proteger a nação e se espelhar em nosso patrono, o Duque de Caxias, que entrou para a h istória como 'o pacificador' e sufocou muitas rebeliões contra o Império naquela época", lembrou.
Após seu discurso, a tropa desfilou para os convidados presentes, ao som da banda do Exército. Em seguida houve uma confraternização para os soldados, parentes, amigos e convidados da formatura.
Conheça a história de Duque de Caxias
Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias
Marechal de Exército, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias é patrono do Exército Brasileiro (nasceu em 25 de agosto de 1803 e faleceu em 7 de maio de 1880). Nasceu na Fazenda de São Paulo, Vila de Porto de Estrela, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.
Com pouco mais de 20 anos, Duque de Caxias já era capitão do Exército e participou, ainda com o Batalhão do Imperador, da Campanha da Cisplatina.
Em 2 de dezembro 1839, já coronel, passou a encarnar a auréola de "pacificador" e símbolo da nacionalidade, ao ser nomeado presidente da Província do Maranhão e comandante-geral das Forças em Operações, para debelar a "Balaiada", recebendo em seguida o título de Barão de Caxias e a promoção a Brigadeiro.
Entrou na História como "O Pacificador" e sufocou muitas rebeliões contra o Império. Também pacificou São Paulo e Minas Gerais, em 1842, razão pela qual foi promovido a marechal de campo graduado.
Em fins de 1842 foi nomeado presidente e comandante chefe do Exército em operações no Rio Grande do Sul, para combater a Revolução Farroupilha, que já durava oito anos, e ao término da diligência foi efetivado como marechal de campo. Foi eleito também senador pelo Rio Grande do Sul e distinguido com o título de conde.
Em 16 junho de 1855 foi ministro da Guerra e, em 1856, presidente do Conselho de Ministros, ambos pela primeira vez.
Em 10 de outubro de 1866 foi nomeado Comandante e chefe das Forças do Império que estava em operações contra as tropas do ditador Lopez do Paraguai, sendo efetivado no posto de marechal de Exército, assumindo, em 10 de fevereiro de 1867, o comando geral das forças em operações, em substituição ao general Mitre, da Argentina.
Pelos relevantes serviços prestados na Guerra do Paraguai, o Imperador lhe concedeu, em 23 março de 1869, o título de Duque, o mais alto título de nobreza concedido pelo imperador. Caxias foi ministro da Guerra e presidente do Conselho de Ministros por mais duas vezes; a última de 1875 a 1878.
Por Lucas Silveira
Ascom/Fuvs
Confira a cobertura fotográfica do Dia do Soldado
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