Setor de Hemodiálise do Samuel Libânio realiza festa de carnaval para pacientes
Segunda-feira de carnaval, 20 de fevereiro. Às 11h começa mais uma sessão de hemodiálise no Hospital Universitário Samuel Libânio (HUSL). Logo na chegada, dezenas de pessoas esperam do lado de fora da sala onde acontecem as sessões de hemodiálise.
São pacientes que estão prestes a iniciar o tratamento naquele dia ensolarado. Logo na chegada da recepção, os pacientes são surpreendidos com confetes, máscaras e serpentinas. É o Setor de Hemodiálise do Samuel Libânio que preparou o ambiente para receber os pacientes que fazem tratamento na unidade.
Caracterizados, os pacientes do Setor de Hemodiálise demonstraram bom humor e muitos entraram no ritmo da maior festa popular brasileira, mesmo fragilizados pelo tratamento constante.
São pessoas de diferentes cidades, angustiadas e já familiarizadas com todo o processo de hemodiálise, para alguns deles a única saída é o transplante de rim. A hemodiálise substitui a função dos rins ao filtrar, em uma máquina, o sangue dos pacientes, eliminando as toxinas. O trabalho é doloroso. Mas é impossível ficar sem.
Diversas enfermeiras trabalham a todo vapor. Normalmente cada paciente faz hemodiálise três vezes por semana, durante quatro horas. Somente no Setor de Hemodiálise do Samuel Libânio mais de 100 pessoas passam diariamente por esse processo de limpeza do sangue, já que seus rins não cumprem este papel.
Para alguns pacientes, é do cateter localizado do lado esquerdo do pescoço que o sangue passa pelo processo de filtragem. Para prolongar a vida é necessário se submeter à máquina de hemodiálise.
Nessas horas não importa a classe social, somente nessa sessão, jornalista, advogado, aposentado, empregada doméstica, gente de toda classe em busca de um único objetivo, a cura da insuficiência renal.
Por Lucas Silveira Ascom/Fuvs
Confira a cobertura fotográfica da festa de carnaval no Setor de Hemodiálise do HUSL
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