Segunda fase da II Olimpíada Municipal de Matemática movimenta a Univás
A unidade Fátima da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) recebeu no último domingo, 2 de setembro, centenas de alunos da rede municipal de Ensino que participaram da segunda fase da II Olimpíada Municipal de Matemática de Pouso Alegre (OMMPA), organizada pelo curso de Matemática da Univás e a Prefeitura da cidade.
Nas salas de aula o silêncio predominava e a concentração na resolução dos problemas aritméticos e geométricos era uma constante. Estudantes dos 9º Anos de Escolas Municipais de Pouso Alegre participaram desta segunda etapa, que contou com uma prova composta por 20 questões, sendo 15 questões fechadas (de múltipla escolha) e cinco abertas, todas envolvendo a resolução de problemas contextualizados, que terá um valor total de 75 pontos.
A Olimpíada é organizada por alunos e professores do curso de Matemática da Univás e conta também com o apoio de professores do curso de Engenharia da Univás.
A primeira etapa da Olimpíada Municipal de Matemática ocorreu no mês de maio de 2012 nas respectivas escolas municipais, onde os alunos classificados estudam. A prova dessa primeira fase foi elaborada por professores do curso de Matemática da Univás e aplicada pelos professores das referidas escolas. Dessa prova constaram 25 questões de múltipla escolha, todas com problemas contextualizados, onde foram envolvidos os conceitos da matemática elementar presentes na OBMEP. A terceira fase será no dia 11 de novembro de 2012.
De acordo com a coordenadora do curso de Matemática da Univás, professora Rosimeire Aparecida Soares Borges, a Olimpíada de Matemática é de grande relevância, "pois para os estudantes do curso de Matemática da Univás o projeto representa uma possibilidade de envolvimento com a comunidade, de conhecer os alunos da escola elementar e de poder contribuir para que esses alunos possam, desde cedo, participar do mundo acadêmico, de desafios que serão constantes em suas vidas futuras" e a coordenadora do curso de Matemática da Univás ainda complementa que "aos alunos e professores das escolas participantes permite reconhecerem a resolução de problemas como uma ferramenta metodológica que facilita a compreensão da relação existente entre a Matemática da sala de aula e a Matemática do cotidiano, o que vem contribuir, e muito, para a compreensão dos conceitos envolvidos e consequentemente para a abstração desses conceitos e preparação para seu uso quando se fizer necessário em suas vidas", disse.
Ainda segundo a professora Rosimeire Borges, a sociedade atual exige formação continuada dos profissionais, em qualquer que seja a área de atuação. "Nesse sentido, as Universidades tem um papel fundamental: estreitar a distância existente entre o Ensino Superior e a Escola Elementar. Acredito que essa ponte pode ser construída com o estabelecimento de parcerias e a realização de projetos como esse da OMMPA, edição 2012", finaliza.
Por Lucas Silveira Ascom/Fuvs
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