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Acadêmicos e professores da Univás resgatam projeto Bicho do Mato
O Projeto Bicho do Mato foi resgatado por acadêmicos e professores do curso de Ciências Biológicas da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) e está sendo realizado em quatro Unidades de Conservação: Reserva Biológica da Serra de Santa Rita do Sapucaí-Mítzi Brandão, Parque Municipal Doutor Cyro de Luna Dias, Parque Natural Municipal Fernando Afonso Bonillo Fernandes e Reserva Biológica de Pouso Alegre. "É um projeto interinstitucional de pesquisa e extensão vinculado ao curso. Ele foi criado em 2003 pelo saudoso professor Fernando Afonso Bonillo Fernandes. O objetivo do projeto é desenvolver pesquisas ecológicas sobre a fauna, a flora e sobre os ecossistemas da região", explica a coordenadora do curso Mírian Lobo Sáber.
Ela disse que o projeto foi resgatado em 2015 no intuito de manter viva a memória do professor Fernando Bonillo. "O primeiro passo foi solicitar autorizações para as prefeituras de Pouso Alegre e Santa Rita do Sapucaí para a execução de pesquisas em suas Unidades de Conservação (áreas naturais protegidas). Os pedidos de autorização foram aprovados em ambas as prefeituras. Ambas secretarias demostraram grande interesse no desenvolvimento das pesquisas pelo Projeto Bicho do Mato, estando cientes da importância da pesquisa para a conservação de suas respectivas Unidades de Conservação", conta o professor Luís Fernando Alberti.
Dentre as diferentes linhas de pesquisa em andamento, destacam-se os estudos com aves, com mamíferos de médio e grande porte e com inventário florístico. Em breve serão iniciados estudos com insetos, com pequenos mamíferos (marsupiais, roedores e morcegos) e com felinos silvestres. "Com o ressurgimento do Projeto Bicho do Mato esperamos propiciar, de maneira contínua, oportunidades de estágios e de iniciações científicas para os alunos do curso de Biologia, bem como gerar informações que possam contribuir para a definição de estratégias de conservação e de manejo da biodiversidade nas Unidades de Conservação estudadas", esclarece o professor Maurício Djalles Costa.
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