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Laboratório de Fitoterapia é inaugurado na Univás
O laboratório de Fitoterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) foi inaugurado na tarde deste sábado, dia 29 de fevereiro, na Unidade de Fátima. Participaram do evento diversas autoridades e educadores como o vice-presidente da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (Fuvs), Luiz Roberto Martins Rocha; o reitor da Univás, Carlos de Barros Laraia; conselheiro da Fuvs, Adelson dos Reis Matias; o diretor de Enfermagem do Hospital Samuel Libânio, José Antônio Pereira de Freitas; os professores mentores e idealizadores do projeto, Daniela Francescato Veiga e Taylor Brandão Schnaider.
A pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, Andrea Silva Domingues, apresentou a nova conquista acadêmica e administrativa da Univás. "O projeto desse laboratório recebeu o apoio irrestrito do presidente da Fundação Rafael Simões. Tivemos conquistas enormes nos últimos anos devido a uma equipe coesa que trabalha junto e forte para o bem da Univás. Com o apoio de uma gestão que acredita neste trabalho e possui um profundo compromisso social vamos conquistar muito mais", afirmou a pró-reitora.
O vice-presidente da Fuvs, Luiz Roberto, ressaltou que mesmo num momento de crise, a Univás inaugura um laboratório que vai trazer melhorias para pesquisadores e alunos da universidade. "Parabenizo pela luta, inteligência e dedicação. Rafael Simões representa pra nós a união da questão acadêmica e articulação empresarial. Ele trabalha junto às empresas para obter apoio para nossas pesquisas. Essa gestão está escrevendo algo muito inovador na história da Univás e Pouso Alegre. Esse apoio imprescindível tem que ser enfatizado nesse momento tão importante para Univás", discursou.
O laboratório de Fitoterapia vai atender o curso de Pós-Graduação de Mestrado Profissional em Ciências Aplicadas a Saúde e o curso de Biologia da Univás. Ele é fruto da parceria da Fuvs com a Fapemig, através de verba conquistada pelos professores do Mestrado Profissional em Ciências Aplicadas a Saúde.
Fitoterapia
O estudo de campo e os dados dos laboratórios hoje permitem desenvolver terapias alternativas com bases científicas e etnofarmacológicas, validando o conhecimento popular relacionado a sistemas tradicionais de Medicina. O Conselho Brasileiro de Fitoterapia (Conbrafito) considera "fitoterapia" a utilização de plantas medicinais ou bioativas, in natura ou secas, plantadas de forma tradicional, orgânica e/ou biodinâmica, nas suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas e preparadas de acordo com experiências populares tradicionais ou métodos modernos científicos.
As práticas e as pesquisas relacionadas ao cultivo e coleta, extração e manipulação, dispensação ou consumo, atenção farmacêutica, orientação assistida, prescrição ou recomendação da fitoterapia abrangem diversos biomas ou sistemas no que diz respeito às plantas nativas, endêmicas, introduzidas e exóticas. As práticas alternativas, complementares e outras não convencionais com vistas à prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, como homeopatia, termalismo, acupuntura e afins estarão sendo beneficiadas com a fitoterapia por meio do fornecimento de matérias-primas, insumos vegetais e produtos.
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