| Notícia da Universidade do Vale do Sapucaí
Data 28/11/2016 16:47:01
Univás tem duas aprovações no Projeto Rondon

Na Operação comemorativa "Rondônia Cinquentenário", o projeto da Universidade do Vale do Sapucaí ficou em primeiro lugar

De forma inédita, a Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) teve duas aprovações para o Projeto Rondon. O mais surpreendente e gratificante que na Operação "Rondônia Cinquentenário" que será desenvolvida no Estado de Rondônia, o projeto da Univás ficou em primeiro lugar. Na Operação "Serra do Cachimbo", que será desenvolvida no Pará e Mato Grosso, a Universidade conquistou o quinto lugar. "Isso é responsabilidade social. Isso é fazer acontecer. A inteligência e a sensibilidade de toda a nossa equipe da Univás deve ser ressaltada. Conquistar esses resultados no Projeto Rondon é motivo de muita satisfação para todos. Em nome da nossa mantenedora quero abraçar a cada um, nas pessoas do nosso reitor, professor Carlos Laraia, e do nosso pró-reitor de Extensão, professor Antônio Homero", parabeniza o presidente da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (Fuvs), Luiz Roberto Martins Rocha.

A Univás concorreu com universidades públicas federais e estaduais de todo país e o resultado foi divulgado no site do Projeto Rondon nesta sexta-feira, dia 25 de novembro. "É momento de comemorar e também agradecer o apoio incondicional da Fuvs, nas figuras de Rafael Simões (ex-presidente), Luiz Roberto (presidente atual) e Sílvia Regina Pereira (diretora executiva), que não mediram esforços para ajudar nesse projeto. O mérito é todos nós, dessa equipe maravilhosa, que começa com uma reitoria sensível e antenada com nossas necessidades. Essa conquista mostra mais uma vez que estamos no mesmo patamar das outras universidades federais e públicas que atuam no projeto. Chegar no todo dessa classificação é incrível", afirma o pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, Antônio Homero Rocha de Toledo.

As conquistas vieram, principalmente, através de um elo muito forte criado entre o pró-reitor de Extensão e os professores Igor Souza Nogueira Oshiro, Camila Claudiano Quina Pereira e Rita de Cássia Pereira, que produziram e enviaram os dois projetos. "Nossa luta para participar desse projeto foi muito grande agora recebemos com muita alegria essas duas conquistas. Pra nós ficar em primeiro lugar nessa comemoração dos 50 anos do Projeto Rondon traz muita satisfação. Convidamos alunos de todos os cursos para participar desse marco para nossa Universidade através do processo de seleção. É uma experiência gratificante que traz um diferencial para a vida dos acadêmicos. Pessoalmente, é muito gratificante ver a vitória da nossa Universidade, vitória de várias pessoas com destaque para o pró-reitor Antônio Homero, e os professores Igor, Camila e Rita", comemora o reitor da Univás, Carlos de Barros Laraia.

Antônio Homero destaca também a qualidade dos professores participantes do projeto. "Eu encontrei, primeiramente, duas professoras confiáveis e competentes. A Rita e a Camila tem um senso de trabalho em equipe fantástico. Depois, precisávamos de alguém que tinha intimidade e afinidade com a área de exatas e encontramos o professor Igor, que de forma voluntária, passou através de um diagnóstico a visão exata das regiões. Ele traçou um perfil para que atuação melhore a qualidade de vida da comunidade atingida no projeto".

O pró-reitor entende que participar do projeto Rondon é algo inigualável na vida acadêmica. "O aluno que participa desse projeto é com certeza um profissional muito próximo da perfeição. A Univás está oferecendo uma oportunidade do acadêmico mostrar seu carisma, sua aptidão e suas qualidades de trabalho. Fico feliz pois vejo, que esse projeto vai ter continuidade, com esses professores jovens, de olhar social e busca de integração com a comunidade".

Comemoração, preparação e desafio

A professora Rita disse que sentiu-se como uma aluna que passa em primeiro lugar no vestibular. "É uma operação diferenciada. Rondônia é uma região diferente de tudo que a gente imaginou e viu, inclusive, com presença de uma população indígena, e carências estruturais básicas. Então, nosso projeto pretende mais que tudo melhorar essas condições e a qualidade de vida da população. Na Serra do Cachimbo, é outro desafio, em uma das regiões mais isoladas do país. Para fazer a diferença, vamos trabalhar nas questões de saúde, educação, cidadania, direitos humanos, cultura e justiça. Um dos objetivos primordiais é criar elementos multiplicadores nas comunidades, qualificar lideranças comunitárias para que as mudanças sociais permaneçam no local", avalia a professora Rita.

Para o professor Igor, o projeto que traz prestígio e divulgação do nome da Univás deve continuar e avançar nos próximos anos. "Fiquei muito feliz com o resultado. Estamos fortalecendo a equipe, unindo capacidades de cada um. Eu ajudei a trabalhar os dados, coletando informações, transformando em planilhas e gráficos, fazendo um diagnóstico de acordo com os objetivos do projeto. Foram estudados dados do IBGE, dados do Ministério da Saúde, entre outros, e as atividades foram baseadas nestes números e aspectos das regiões. Acredito que os alunos e professores que queiram se envolver nesse projeto precisam ter, especialmente, dedicação e desejo de provocar mudanças", conta.

Uma das preocupações da professora Camila é com a preparação correta das equipes. "Serão duas equipes, com dois professores e oito alunos dos mais variados cursos da Univás. Em dezembro ficaremos sabendo as cidades que iremos atuar e, em fevereiro, começaremos a seleção dos acadêmicos. Todo aluno da segunda metade de qualquer curso pode se candidatar às vagas. Depois, começaremos o trabalho que vai avaliar o psicológico e físico de todos os selecionados para saber se ele está apto para essa missão tão importante", explica.