|
Residentes se despedem do Hospital das Clínicas Samuel Libânio
Quatro médicos residentes do Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL) se despediram nesta semana dos seus colegas e preceptores. "É um momento de despedida mas também de sentimento de vitória os dois lados.Os residentes seguem agora para uma nova etapa em suas carreiras e nós felizes por ter formado mais essa turma", conta médico e coordenador do Programa de Residência Médica, Luís Carlos de Meneses.
Outros cinco médicos residentes também deixaram a fase chamada de R1 e começam agora a nova etapa nomeada como R2. Normalmente são oferecidos dois anos de residência. No primeiro ano (R1) são realizados os aprendizados de técnicas e no segundo ano (R2), os residentes começam a fazer cirurgias acompanhados dos médicos preceptores. Na fase R2, iniciam a residência os médicos Fernanda Reis Pompeu, Isabela Oliveira Machado, Bruna Xavier Rezende, Flaviano Pereira Junqueira e Ramon Coelho Lemos Freitas. Segundo Meneses, a relação do médico residente com o médico preceptor é de cumplicidade. "Nós precisamos deles como Hospital Universitário com número alto de procedimentos e os residentes necessitam de nós para seu aprendizado. É sempre assim aqui no Hospital: um querendo e ajudando muito o outro", explica.
A residência é uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização. O programa, cumprido integralmente dentro de uma determinada especialidade, confere ao médico residente o título de especialista. "Fica em nós sempre esse laço de amizade e companheirismo. Esse momento é de comemoração, mesmo sabendo que todos tomarão um rumo diferente e que provavelmente ficarão até sem se ver, se encontrar. É um momento de comemoração e adeus", disse o médico e preceptor Elias Kallás.
A expressão "residência médica" só pode ser empregada para programas que sejam credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica (COREME). A Residência Médica tem sido muito concorrida, em média são 60 candidatos por uma vaga.
|
