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Alunos de Farmácia da Univás participam de ação de saúde no Terminal Rodoviário
Orientar a população sobre o uso racional de medicamentos e os riscos da automedicação. Esses foram os principais objetivos do evento no Terminal Rodoviário de Pouso Alegre, que uniu o curso de Farmácia da Univás, Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais e Prefeitura Municipal de Pouso Alegre, na manhã desta sexta-feira, dia 26 de maio. A ação trouxe um resultado muito bom com atendimento de pelo menos 500 pessoas que passaram pelo local das 8h às 12h.
Os acadêmicos do curso de Farmácia da Univás orientaram sobre o perigo da automedicação, verificaram pressão e aplicaram testes de glicemia para toda comunidade que passou pela Rodoviária. "A automedicação com interações inoportunasmuitas vezes trazem perigos para saúde da pessoa como, por exemplo, tomar um analgésico, anti-inflamatório, antibiótico sem ajuda profissional.Outro caso, como tomar anticoncepcional junto com antibiótico pode trazer surpresas, transtornos e consequências pois o antibiótico anula o efeito do anticoncepcional. Essa parceria tem uma importância enorme pois o trabalho do Conselho, apoiado pela prefeitura e junto com os alunos da Univás, beneficia a população atendida aqui neste local de chegada e partida de tantas pessoas", avalia o coordenador do curso de Farmácia, Pythágoras de Alencar Olivotti.
A vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais, Elaine Cristina Coelho Batista, disse que o evento está sendo realizado em outras cidades do Estado e que, em Pouso Alegre, a parceria com a Univás e a Prefeitura foi fundamental. "Isso agrega diferentes visões e beneficia justamente a população com oferta de serviços farmacêuticos, orientações sobre uso correto de medicamentos para pessoas carentes desses ensinamentos", analisa Elaine Batista.
A farmacêutica fiscal do Conselho de Farmácia de Minas Gerais, Aline Faquetti, que atua em 43 cidades da região comemora o sucesso do evento. "Isso é só o começo. Essa campanha é a primeira de muitas que virão com certeza. Fizemos muitos atendimentos hoje onde as pessoas não tinham um pré-diagnóstico de hipertensão e diabetes e encontramos os valores dos dois parâmetros muito alterados. Em seguida, as pessoas foram orientadas verbal e por escrito para procurar um profissional da confiança deles o mais breve possível. O alerta pode salvar vidas", conta.
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