| Notícia do Hospital das Clínicas Samuel Libânio
Data 30/10/2017 14:02:01
Ação do curso de Medicina da Univás conscientiza sobre o combate ao AVC

Orientados pela professora e médica neurologista, Ilana Werneck Augsten, acadêmicos do curso de Medicina da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás), realizaram na manhã deste sábado, dia 28 de outubro, a Campanha de Combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), na Praça Senador José Bento, na área central de Pouso Alegre. Ilana explica, que a campanha que é realizada desde 2014, é muito importante pois a cada ano, 17 milhões de pessoas tem um AVC no mundo, 6,5 milhões morrem e 26 milhões vivem com incapacidade permanente.

O evento contou com a participação dos alunos da Liga acadêmica da Neuro do curso de Medicina da Univás.O slogan da Campanha Nacional de Combate ao AVC 2017 pergunta "Qual o seu motivo para prevenir um AVC?", provocando as pessoas para encontrar um razão na vida que as motive para prevenir o AVC. A professora Ilana e seus alunos explicaram para centenas de pessoas que passavam pela praça central sobre a importância de parar de fumar e beber, de ter uma alimentação adequada e de praticar exercícios físicos. "Os fatores de risco para o AVC são basicamente os mesmos do infarto, ou seja, pressão alta, diabetes, sedentarismo, obesidade, tabagismo e colesterol alto. Em 90% dos casos é possível evitar o AVC se houver prevenção", explica a médica.

Segundo ela, uma vez ocorrido o AVC é importante que as pessoas saibam que existe tratamento com medicamentos que dissolvem o coágulo que está entupindo a artéria no cérebro. Importante alertar a todos que o tratamento é tempo-dependente, por isso tem que ser feito com urgência para que os pacientes possam se salvar e evitar sequelas. O atendimento especializado em Unidade de AVC aumenta a chance de boa recuperação em 14%, o tratamento trombolítico aumenta a chances de boa evolução em até 30% e a trombectomia mecânica aumenta as chances de independência em mais de 50%.

De acordo com os dados estatísticos fornecidos pelo Ministério da Saúde (MS), em 2015, o AVC foi fatal para mais de 100 mil pessoas. Isso significa que, diariamente, cerca de 300 pessoas morrem vítimas do AVC no Brasil. Outra estatística também precisa ser considerada é a incapacidade provocada na pessoa após o AVC. Este fato coloca a doença como uma das principais causas de afastamento das rotinas cotidianas e funcionais, trazendo enormes custos financeiros e sociais para o país, além de desestruturar toda a organização familiar do paciente. Para se ter ideia, em 2015, no Sistema Único de Saúde (SUS), mais de 228 mil pessoas foram hospitalizadas no Brasil com o diagnóstico de AVC.

É importante divulgar que o AVC pode acontecer com qualquer pessoa de qualquer idade.
Os sinais na maioria das vezes são facilmente reconhecidos.
Confira abaixo:
-Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;
-Confusão, alteração da fala ou compreensão;
-Alteração na visão (em um ou ambos os olhos)
-Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;
-Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.