A professora da instrumentação cirúrgica, Luciete Lopes Gouveia, coordenou um workshop na manhã deste sábado, dia 31 de maio, com o objetivo de fortalecer a categoria de instrumentador cirúrgico e aprofundar os conhecimentos de alunos e profissionais que já atuam na área. “Em um hospital maravilhoso como é o Complexo Hospitalar Samuel Libânio que atende tantas pessoas, temos que sempre estar atentos às informações e inovações para oferecer um trabalho de excelência dentro dos segmentos cirúrgicos. Neste workshop, estamos aprimorando e elevando o conhecimento desses profissionais que atuam aqui. Temos que estar sempre atualizados com as novas tecnologias, principalmente, no que diz respeito à área da saúde. O instrumentador cirúrgico tem de possuir conhecimento que abrange todos os segmentos cirúrgicos solicitados e executar o trabalho de excelência”, analisa Luciete, que possui especialização em cirurgias cardiovasculares, vasculares, torácicas no contexto geral, videolaparoscópicas, ginecológicas e ortopédicas.
O workshop foi realizado na Sala 1 da Unidade Central da Univás. “No meu ponto de vista e a minha vivência, a minha experiência como instrumentadora cirúrgica, esse tipo de atividade só fortalece sabendo que nós somos peças fundamentais no ato operatório. Tanto no que diz respeito à sépsia, quanto que diz respeito a ser o olho do cirurgião. A gente pensa como o cirurgião pensa, pra gente poder estar junto com o cirurgião, oferecendo o que há de melhor. Então, eu costumo dizer que o cirurgião opera com as mãos e nós operamos com os olhos, antecipando toda a solicitação feita durante o procedimento cirúrgico. O instrumentador cirúrgico é peça fundamental, porque enquanto o cirurgião fica focado na técnica operatória, ficamos alertas quanto ao material que vai ser utilizado, empregado procedimento cirúrgico”, afirmou Luciete durante o evento.
A instrumentadora cirúrgica do HCSL, Samanda Borges, que atua no Complexo Hospitalar Samuel Libânio há 11 anos e é formada nos cursos técnicos de Enfermagem e Instrumentação Cirúrgica do Colégio João Paulo II, também participou do workshop. “O workshop oferece uma oportunidade prática e é focado no desenvolvimento das habilidades essenciais para quem deseja atuar ou já atua na área com competência e segurança. É uma roda de conversa para a troca de experiências já vividas dentro do centro cirúrgico. Entendo que o instrumentador cirúrgico é vital para a cirurgia, pois ele é responsável por organizar todos os equipamentos que serão utilizados na cirurgia, averiguar tudo e ficar atento a todas as técnicas assépticas da cirurgia para que o paciente receba o melhor atendimento. O instrumentador cirúrgico é vital nas cirurgias”, explica Samanda.
Segundo Luciete, outros workshops sobre a área de instrumentação cirúrgica devem ser realizados mais vezes para atender mais interessados nessa área fundamental para a saúde do paciente.
