As acadêmicas do 6º período do curso de Fisioterapia da Univás realizaram, na sexta-feira, 3 de outubro, uma ação educativa junto ao Ensino Médio integrado ao Técnico em Informática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (IFSULDEMINAS), campus Pouso Alegre. Com o tema “Inteligência Artificial na Fisioterapia e na Educação em Saúde”, a atividade foi direcionada a adolescentes de 15 a 18 anos e reuniu aproximadamente 50 estudantes.
De acordo com o coordenador do curso de Fisioterapia da Univás, professor Diego Openheimer, a ação integrou o Projeto Integrador do curso, cujo objetivo foi apresentar e discutir a aplicabilidade da Inteligência Artificial na Fisioterapia e na educação em saúde. A escolha do tema “Inteligência Artificial na Fisioterapia: potencializando avaliação, reabilitação e educação em saúde” justificou-se pela crescente incorporação de recursos digitais e sistemas inteligentes na área da saúde, que já vinham transformando de maneira significativa a prática clínica. No campo da Fisioterapia, a integração de tecnologias como realidade virtual, sensores vestíveis, órteses inteligentes e algoritmos de machine learning representou avanços não apenas em diagnóstico e monitoramento, mas também na personalização do cuidado e no aumento da adesão terapêutica.
Segundo os organizadores, a realização da atividade teve potencial de gerar impacto social relevante, pois promoveu a difusão do conhecimento científico e tecnológico entre estudantes de diferentes níveis de ensino, contribuindo para a democratização da informação e para o estímulo à cultura científica. Ao apresentar, de forma prática e interativa, o uso da Inteligência Artificial na saúde, ampliou-se a compreensão sobre como essas ferramentas poderiam melhorar a qualidade de vida de pacientes, favorecendo diagnósticos mais precisos, tratamentos personalizados e maior acessibilidade a serviços de reabilitação, inclusive por meio da telessaúde. Outro aspecto de impacto esteve relacionado ao incentivo ao pensamento crítico e à reflexão ética sobre os limites e possibilidades da aplicação da IA em contextos clínicos. Esse processo educativo estimulou jovens a reconhecerem a importância da ciência e da tecnologia como aliadas no cuidado em saúde, além de despertar o interesse por carreiras científicas e na área da saúde. Assim, o projeto contribuiu não apenas para a formação acadêmica dos participantes diretos, mas também para a conscientização coletiva sobre a relevância de integrar inovação tecnológica ao bem-estar humano.
O projeto foi desenvolvido em quatro etapas:
1.Palestra – abordagem expositivo-interativa, integrando recursos audiovisuais, demonstrações práticas e estratégias de aprendizagem ativa, com o intuito de disseminar conhecimento científico e tecnológico de forma acessível e dinâmica.
2.Demonstração prática – utilização de óculos de realidade virtual, na qual um voluntário vivenciou um circuito simulado que possibilitou experimentar, de forma imersiva, a aplicação dessa tecnologia em processos de reabilitação e treinamento motor.
3.Roda de conversa – espaço em que os alunos participantes compartilharam percepções, ideias e reflexões críticas a respeito do tema, favorecendo a construção coletiva do conhecimento.
4.Quiz interativo – aplicação de uma atividade por meio da plataforma Kahoot! para avaliar a assimilação do conteúdo apresentado, seguida da entrega de brindes e do sorteio de um óculos de realidade virtual entre os alunos.
O projeto proporcionou maior compreensão sobre a aplicabilidade da Inteligência Artificial e das tecnologias digitais na Fisioterapia, ampliando o conhecimento teórico-prático dos participantes. Além disso, promoveu o engajamento ativo dos estudantes, estimulando a reflexão crítica acerca dos avanços tecnológicos em saúde e de sua integração à prática clínica. Como resultado social, a iniciativa contribuiu para a formação de futuros profissionais mais preparados para lidar com inovações, favorecendo a qualidade do atendimento fisioterapêutico e a disseminação de práticas inovadoras em saúde.