Alunos da Pós-graduação Lato Sensu Univás participam de palestra sobre “Setembro Amarelo”

18/09/2023

Conduzida pela psicóloga, Maria Elisângela dos Santos Galvão Santana, a palestra sobre “Setembro Amarelo” trouxe reflexões, compreensões e discussões sobre o Suicídio, para os alunos de diferentes cursos de especialização e MBA da Univás.

Falar sobre o “Setembro Amarelo” é de extrema importância, pois essa campanha anual de conscientização sobre a prevenção do suicídio desempenha um papel vital na quebra de estigmas em torno da saúde mental e no incentivo ao diálogo aberto sobre um tema muitas vezes negligenciado.

Por meio dessa discussão, podemos aumentar a conscientização sobre a importância de cuidar da saúde mental, oferecer apoio a indivíduos em situação de vulnerabilidade emocional e promover recursos e estratégias para prevenir o suicídio. Além disso, ao destacar o “Setembro Amarelo”, estamos contribuindo para a construção de uma sociedade mais empática e compassiva, onde o bem-estar mental é reconhecido como uma prioridade, e onde aqueles que sofrem silenciosamente podem encontrar apoio e esperança.

Dentre várias abordagens, a psicóloga Maria Elisângela explicou a origem de tal mobilização de conscientização sobre a prevenção do suicídio que teve início no Brasil em 2015. Sua história remonta à iniciativa de jovens voluntários, familiares e profissionais de saúde mental que, inspirados por outras campanhas de sucesso, decidiram criar um movimento dedicado a abordar o delicado tema do suicídio. O mês de setembro foi escolhido por ser o período em que é celebrado o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, em 10 de setembro. Desde então, o “Setembro Amarelo” cresceu exponencialmente, ganhando reconhecimento internacional e promovendo a importância do diálogo aberto sobre saúde mental, a disseminação de informações sobre prevenção e a disponibilização de recursos para aqueles que precisam de ajuda. O “Setembro Amarelo” começou nos EUA, quando o jovem Mike Emme, de 17 anos, cometeu suicídio, em 1994. Mike era um rapaz muito habilidoso e restaurou um automóvel Mustang 68, pintando-o de amarelo. Por conta disso, ficou conhecido como "Mustang Mike". No dia do seu velório, seus pais e amigos decidiram distribuir cartões amarrados em fitas amarelas com frases de apoio para pessoas que pudessem estar enfrentando problemas emocionais. 

“Muitas pessoas hesitam em buscar ajuda ou falar sobre suas lutas emocionais devido ao estigma social associado ao suicídio e à saúde mental. Ao desmistificar o tema, reduzimos o estigma, permitindo que as pessoas se sintam mais à vontade para procurar apoio e compartilhar suas experiências. Ao abrir um diálogo aberto sobre o suicídio, aumentamos a conscientização sobre a gravidade do problema e a importância da prevenção. Isso pode levar a uma identificação precoce de indivíduos em risco e à intervenção adequada”, afirma o Prof. Dr. Diego Pereira, coordenador geral da Pós-graduação lato sensu Univás.

 

 

 

 

 

Compartilhe nas redes sociais