A professora da Univás, Lívia Rocha Martins Mendes, foi premiada no XV Congresso Brasileiro de Estomaterapia, em Florianópolis (SC). O trabalho “Visitas que transformam: o papel estratégico do agente comunitário de saúde na identificação da incontinência urinária” pela inovação científica, relevância social e contribuição para a prática clínica em Estomaterapia.
O trabalho apresentado no dia 17 de outubro foi premiado como destaque do ano na categoria planejamento e gestão de serviços públicos de saúde na área de incontinência.“Este trabalho reporta muito a realidade atual que aponta a incontinência urinária como uma condição invisibilizada, pois estima-se que mais de 10 milhões de pessoas no Brasil sofram com a incontinência urinária, mas tem vergonha de procurar ajuda. Neste sentido os agentes comunitários de saúde que desenvolvem suas atribuições dentro das famílias acabam por criarem maior vínculo o que facilita o acesso a questões que o paciente tem receio de expor. E estes agentes se estiverem capacitados poderão identificar os sintomas de incontinência precocemente e auxiliar o paciente para o atendimento adequado”, esclarece a professora Lívia.
No dia 16 de outubro, ela apresentou outros dois trabalhos no formato e-pôster. Um deles com título “Corante Natural Açaí como alternativa sustentável para identificação histológica de biofilme em feridas crônicas”. “Este trabalho orientado pela professora Diba Maria Sebba Tosta de Souza é de grande valia pois o biofilme é uma membrana que cobre a bactéria a deixando cada vez mais protegida, dificultando a cicatrização e a identificação deste biofilme e o corante sustentável de Açaí se torna uma alternativa promissora e sustentável”, explica Lívia.
O segundo trabalho apresentado pela professora Lívia trata do tema “Ozônioterapia na cicatrização da úlcera venosa crônica: Revisão de literatura comparativa com oxigenoterapia hiperbárica”. “Este trabalho traz as buscas dos bancos de dados como Scielo, Pubmed, BVS sobre a ozonioterapia em lesões crônicas e compara com a oxigenoterapia hiperbárica, trazendo como resultado que a ozonioterapia apresentou melhores resultados na redução da dor ao ser comparado da oxigenoterapia hiperbárica e está mais acessível podendo ser realizado até em domicílio”, conta Lívia.
