O curso de Medicina da Univás realiza o Simpósio Médicos sem Fronteiras on-line de 16 a 18 de agosto pela plataforma Google Meets. Participam do simpósio os médicos João Salomão (ortopedista), Lorielthon Gualda (residente em Anestesiologia) e Otávio Alabarso (psiquiatra). O objetivo é mostrar, por meio de palestras, a importância da organização humanitária “Médicos sem fronteiras” aos estudantes de Medicina.
Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos. “O tema é de interesse de diversos acadêmicos que muitas vezes não sabem nem como fazer parte dessa organização. Tenho certeza que essa palestras on-line levaram conhecimento e esclarecerão muitas dúvidas dos acadêmicos”, explica a aluna responsável do simpósio, Elisa de Paula Pinto, do 6º ano do curso de Medicina.
A organização Médicos Sem Fronteiras foi criada em 1971, na França, por jovens médicos e jornalistas, que atuaram como voluntários no fim dos anos 60 em Biafra, na Nigéria. Enquanto socorriam vítimas em meio a uma guerra civil brutal, os profissionais perceberam as limitações da ajuda humanitária internacional perceberam a dificuldade de acesso ao local e os entraves burocráticos e políticos, que faziam com que muitos se calassem, ainda que diante de situações gritantes. MSF surge, então, como uma organização humanitária que associa ajuda médica e sensibilização do público sobre o sofrimento de seus pacientes, dando visibilidade a realidades que não podem permanecer negligenciadas. Em 1999, MSF recebeu o prêmio Nobel da Paz.
