Um trabalho que conecta pessoas, emoções e a literatura

12/03/2025

Michele Ferreira Correia desenvolveu nos últimos dois anos um trabalho emocionante de biblioterapia trazendo inúmeros benefícios para os pacientes do Complexo Hospitalar Samuel Libânio (CHSL). A bibliotecária atua há 18 anos na Biblioteca da FUVS, que presta serviços à Univás, ao CJPII e ao Anglo Pouso Alegre.

No projeto, Michelle faz leituras interagindo e acolhendo os pacientes. “Faço questão de doar uma parte do meu tempo para esse serviço tão emocionante. A leitura traz mais benefícios do que a gente imagina, por isso tenho esse sentimento de gratidão de ter essa oportunidade de levar um serviço diferenciado para os pacientes que interagem sobre aquilo que foi lido e falam de suas experiências e memórias. Vários pacientes também me pedem os textos que foram lidos para levar para pessoas que também precisavam daquela leitura, daquele estímulo. A cada dia me torno mais apaixonada por livros, por pessoas, e fazer com que elas se conectem. Eu trabalho para que haja essa conexão entre livros e pessoas”, conta a bibliotecária.

Michelle lê para os pacientes textos emocionantes e também engraçados, que trazem reflexão, força e positividade para a vida das pessoas. “O trabalho foi se tornando tão gratificante que passei a adquirir vários livros pensando no melhor que eu poderia ofertar para eles. Percebo que a leitura traz bem-estar, calma, acolhimento para os pacientes. Para mim é muito bom, é um sentimento de gratidão muito grande por essa troca de emoções, vivências e experiências. A leitura traz um acolhimento e humaniza o atendimento no hospital. É muito importante ouvir os pacientes”, analisa.

Michelle fala sobre os desafios e emoções da ser bibliotecária. “Na minha profissão, o que traz mais prazer é você ver crianças criando esse hábito de leitura, desenvolvendo a habilidade de leitura, começando com os livrinhos pequenos de caixa alta... é muito significativo. Depois vem o ensino fundamental, o ensino médio, os alunos se preparando para o vestibular no Colégio Anglo. Então, eu consigo acompanhar todas as fases das crianças, adolescentes, depois eu tenho jovens também do ensino do Colégio Técnico João Paulo II, desenvolvendo esse hábito de leitura, de pesquisa, e na graduação da Univás também. Na FUVS, eu consigo acompanhar todas as fases, desde o infantil, do maternal até o mestrado, doutorado, com a publicação de e-books. Tudo isso é muito gratificante”, afirma.

A FUVS sempre foi a segunda família de Michelle. “Eu gosto muito da instituição, não tem como eu negar. Meu primeiro emprego foi aqui na biblioteca, e atuo em uma área que me encanta. Aqui faço com que a informação se conecte ao usuário. Acredito em uma mudança interna devido ao conhecimento adquirido, a informação adquirida, que nos transforma e nos desenvolve enquanto seres humanos”, declara a bibliotecária Michelle.

A Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (FUVS) comemora hoje, dia 12 de março, o Dia do Bibliotecário.

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